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76 CADERNOS DE ANÁLISE E PROSPETIVA CULTIVAR N.º 23 AGOSTO 2021 Por outro lado, na sequência do Plano Ecológico Eu- ropeu e da Estratégia do Prado ao Prato, a UE assu- miu uma meta ainda mais ambiciosa, de reduzir até 2030 as emissões de GEE em pelo menos 55% face aos níveis de 1990. Ao nível dos indicadores agroambientais, a monito- rização é efetuada sobre o contributo da atividade agrícola para as emissões dos GEE. No âmbito desta meta, a Comissão propõe-se, entre outras iniciativas, rever todas as medidas legislativas destinadas a combater as alterações climáticas e apresentar uma nova estratégia europeia de Adapta- ção às Alterações Climáticas. Na UE27, as emissões de GEE baixaram 24,0%, face a 1990. A maioria dos EM contribuiu para este decrés- cimo, com exceção de cinco, entre os quais se inclui Portugal que aumentou as emissões em 12,6%. O contributo da agricultura na UE27 para o total das emissões de GEE foi de 10,3% em 2019, apresentan- do-se Portugal muito próximo da média com 10,1%. A Irlanda é o Estado-Membro em que a agricultura tem maior peso, representando 32,4% do total de emissões de GEE deste EM. As emissões de GEE na UE27 decresceram 24% entre 1990 e 2019, totalizando menos 1,2 mil milhões de toneladas de CO 2 eq., das quais 102 milhões (8,6%) provenientes do setor agrícola. Neste período, Portu- gal aumentou as emissões de Fonte: Eurostat Figura 5.1 – Variação das emissões de GEE nos EM da UE27 (1990-2019) Fonte: Eurostat Figura 5.2 – Contribuição do setor agrícola para o total das emissões de GEE nos EM da UE27 (2019) Figura 5.3 – Variação média das emissões de GEE em Portugal e na UE27 (1990-2019) Fonte: Eurostat

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