Cultivar_28

Perspetiva global da terra – primeira edição 127 Contextualiza-se a terra como suporte de riqueza abundante, apresenta-se o caráter multidimensional da terra e este recurso segundo as visões de propriedade privada, de bem público e como sentido de pertença comunitária. Expõem-se os vínculos entre as múltiplas religiões planetárias, baha’í (Pérsia), budismo, cristianismo, taoísmo, hinduísmo, jainismo (Índia), judaísmo, islamismo, sintoísmo (Japão), sijismo (Índia), zoroastrismo (Irão) e o correspondente pensamento ambiental. O segundo capítulo apresenta uma retrospetiva a 12 000 anos, sintetizando as alterações de uso da Figura 2.1 (p.31 do GLO 1) – Transformação da biosfera ao longo de 8 000 anos Figura 2.4 (p.35 do GLO 1) – Um século de alterações no uso da terra 1900-2000 terra na Figura 2.1 (salientando-se desde já que o Relatório possui um grande conjunto de bons elementos gráficos com muita informação). Focam-se os principais pontos de mudança acontecidos no desenvolvimento do conhecimento humano, como por exemplo o primeiro mapa do globo feito no século XVI, os novos paradigmas económicos em que as forças da ciência e da economia se articulam e transformam a ideia de natureza. Evidenciam-se ainda as novas dinâmicas e os rápidos tempos de ação sobre a terra, através do uso de meios acessíveis e fortemente passíveis de serem destrutivos como “explosivos e tratores”, fenómeno em crescendo com a industrialização ocorrida nos últimos três séculos. A Figura 2.4 mostra as grandes alterações no uso da terra acontecidas no século XX. Apresenta a visão atual da terra como sendo muito restrita a valores económicos, face à realidade de outros valores que vão além das recompensas económicas e financeiras ligadas apenas à mercantilização das produções agrícolas, florestais ou mineiras. A terra sempre deu ou teve outros valores não relacionados com o mercado como o religioso, o espiritual, o estético, o recreativo e outros. O Relatório coloca em seguida outras questões relevantes, entre as quais a degradação dos solos ou a exaustão dos recursos naturais, apresentando na Parte 3 (p.271) seis possíveis respostas a essas questões, com alguns exemplos de locais no planeta onde projetos nesse sentido estão a ser implementados: 1) multifuncionalidade das paisagens; 2) aumento da resiliência às alterações climáticas

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