Cultivar_28

Os grandes desafios da produção 35 referido no artigo do GPP, e fraca – para não dizer nula – relação com o mercado. Estamos a injetar verbas em produtores desorganizados que vão prejudicar os preços de mercado. Há que apoiar fortemente estes produtores, mas criando regras de integração dos mesmos em estruturas organizadas, a fim de garantirmos um retorno do investimento efetuado e dando condições justas de acesso ao mercado. Outro grande desafio do setor, que há muito está identificado, é a renovação geracional e os dados do INE confirmam essa necessidade. Principalmente, no que se refere ao produtor singular: 53% do total têm idade igual ou superior a 65 anos. A formação contínua ao longo da vida dos produtores e dirigentes do setor deve ser uma prioridade e pode contribuir para uma maior concentração da oferta e maior poder de negociação do setor primário. Produzir mais e com maior eficiência O país tem condições climáticas muito favoráveis para aumentar a sua produção de frutas, legumes e flores. Há procura no mercado global pelos nossos produtos. Principalmente no mercado local, a União Europeia a 27, é essencial termos a ambição de produzir mais utilizando de uma forma mais eficiente os recursos. É cada vez mais relevante encontrarmos um equilíbrio entre a sustentabilidade ambiental, social e económica, em que o resultado final seja um aumento da produção de alimentos com o grande objetivo de diminuirmos a importação de países terceiros. Na União Europeia produzimos produtos de qualidade, com elevada segurança alimentar e a preços acessíveis. Temos de reforçar este caminho. Portugal tem de fazer escolhas. Há que ter coragem para conseguir reservar mais água com charcas, reservatórios, barragens de pequena, média e grande dimensão e modernizar os perímetros de rega existentes. A procura de dietas equilibradas e saudáveis é crescente por parte dos consumidores e o setor das FLF pode desempenhar um papel importante na satisfação destas necessidades. O setor é importante para as nossas exportações e para a economia do país. Precisamos de coragem política e obras efetivas para uma gestão eficiente e adequada dos recursos hídricos. Ao analisarmos a percentagem de explorações e dimensão económica por natureza jurídica, e também a dimensão económica das explorações, vemos a importância de haver apoios específicos aos pequenos agricultores. Há que apoiar fortemente estes produtores, mas criando regras de integração dos mesmos em estruturas organizadas, a fim de garantirmos um retorno do investimento efetuado e dando condições justas de acesso ao mercado. Fonte: INE É cada vez mais relevante encontrarmos um equilíbrio entre a sustentabilidade ambiental, social e económica, em que o resultado final seja um aumento da produção de alimentos com o grande objetivo de diminuirmos a importação de países terceiros.

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