Cultivar_28

Os números do Recenseamento Agrícola 2019 49 no Alentejo representa 37% do total, consequência da implementação do sistema do Alqueva. A repartição regional da mão-de-obra agrícola é proporcional à verificada no número de explorações. 2. Natureza jurídica das explorações Em 1989, mais de 99% das explorações agrícolas eram geridas por produtores singulares e apenas 0,7% por sociedades. No Recenseamento de 2019 o número de explorações de produtores singulares ainda é muito significativo (94,5%), enquanto as explorações de sociedades representam 5%, em resultado de um crescimento de 268% ao longo destes 30 anos. Assim, como é possível constatar pela observação do Gráfico 2, tomando como referência o ano de 1989, o número de explorações de sociedades cresceu 3,68 vezes e, em sentido inverso, as explorações de produtores singulares decresceu para menos de metade com uma variação de -54%. Mais de 84% da superfície agrícola utilizada (SAU), cujo total decresceu ligeiramente neste período, encontrava-se em 1989 nas explorações geridas por produtores singulares e apenas 9,4% nas sociedaFigura 3 – Número de explorações agrícolas por Região Agrária em 2019 Figura 3 – Número de explorações agrícolas por Região Agrária em 2019 Figura 4 – Superfície Agrícola Utilizada (SAU) por Região Agrária em 2019 (ha) 2 – Natureza jurídica das explorações Em 1989, mais de 99% das explorações agrícolas eram geridas por produtores singulares e apenas 0,7% por sociedades. No Recenseamento de 2019 o número de explorações de produtores singulares ainda é muito significativo (94,5%), enquanto as explorações de sociedades representam 5%, em resultado de um crescimento de 268% ao longo destes 30 anos. Assim, como é possível constatar pela observação do Gráfico 2, tomando como referência o ano de 1989, o número de explorações de sociedades cresceu 3,68 vezes e, em sentido inverso, as explorações de produtores singulares decresceu para menos de metade com uma variação de -54%. Mais de 84% da superfície agrícola utilizada (SAU), cujo total decresceu ligeiramente neste período, encontrava-se em 1989 nas explorações geridas por produtores singulares e apenas 9,4% nas sociedades. O crescimento acentuado registado até 2019 (288%) nestas últimas levou a que passassem a deter cerca de 37% desta superfície, enquanto a dos produtores singulares, que decresceu -31%, passou a representar aproximadamente 59% (Gráfico 3 e Gráfico 4). Regionalmente, é em Trás-os-Montes que há uma maior concentração de explorações de produtores singulares (23%) e é no Alentejo que se regista o maior peso de explorações de sociedades (30%). O Alentejo concentra ainda 46% da SAU gerida por produtores singulares e 72% da SAU das sociedades 13,534 12,789 31,131 34,486 33,617 44,245 65,211 44,560 10,656 RA Madeira Algarve Alentejo Ribatejo e Oeste Beira Interior Beira Litoral Trás-os-Montes Entre Douro e Minho RA Açores Algarve Alentejo Ribatejo e Oeste Beira Interior Beira Litoral Trás-os-Montes Entre Douro e Minho RA Madeira RA Açores 100,605 2,144,066 409,095 391,754 129,848 450,701 212,639 4,604 120,632 – Superfície Agrícola Utilizada (SAU) por Região Agrária em 2019 (ha) Gráfico 2 – Evolução, em índice 100=1989, do número de explorações de acordo com a natureza jurídica, no período 1989-2019 Gráfico 2 – Evolução, em índice 100=1989, do número de explorações de acordo com a natureza jurídica, no período 1989-2019 Gráfico 3 – Evolução, em índice 100=1989, da SAU de acordo com a natureza jurídica, no período 1989-2019 Figura 3 – Número de explorações agrícolas por Região Agrária em 2019 Figura 4 – Superfície Agrícola Utilizada (SAU) por Região Agrária em 2019 (ha) 2 – Natureza jurídica das explorações Em 1989, mais de 99% das explorações agrícolas eram geridas por produtores singulares e apenas 0,7% por sociedades. No Recenseamento de 2019 o número de explorações de produtores singulares ainda é muito significativo (94,5%), enquanto as explorações de sociedades representam 5%, em resultado de um crescimento de 268% ao longo destes 30 anos. Assim, como é possível constatar pela observação do Gráfico 2, tomando como referência o ano de 1989, o número de explorações de sociedades cresceu 3,68 vezes e, em sentido inverso, as explorações de produtores singulares decresceu para menos de metade com uma variação de -54%. Mais de 84% da superfície agrícola utilizada (SAU), cujo total decresceu ligeiramente neste período, encontrava-se em 1989 nas explorações geridas por produtores singulares e apenas 9,4% nas sociedades. O crescimento acentuado registado até 2019 (288%) nestas últimas levou a que passassem a deter cerca de 37% desta superfície, enquanto a dos produtores singulares, que decresceu -31%, passou a representar aproximadamente 59% (Gráfico 3 e Gráfico 4). Regionalmente, é em Trás-os-Montes que há uma maior concentração de explorações de produtores singulares (23%) e é no Alentejo que se regista o maior peso de explorações de sociedades (30%). O Alentejo concentra ainda 46% da SAU gerida por produtores singulares e 72% da SAU das sociedades (Quadro 2). 13,534 12,789 31,131 34,486 33,617 44,245 65,211 44,560 10,656 RA Madeira Algarve Alentejo Ribatejo e Oeste Beira Interior Beira Litoral Trás-os-Montes Entre Douro e Minho RA Açores Algarve Alentejo Ribatejo e Oeste Beira Interior Beira Litoral Trás-os-Montes Entre Douro e Minho RA Madeira RA Açores 100,605 2,144,066 409,095 391,754 129,848 450,701 212,639 4,604 120,632

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