Os números do Recenseamento Agrícola 2019 55 seamento de 1999, mas a variação de 43% ocorrida nas explorações especializadas em produções vegetais foi bastante significativa, passando de 1,12 milhões de hectares para 1,61 milhões e devendo-se sobretudo às culturas permanentes, nomeadamente ao olival (174%) e frutos frescos e citrinos (262%). Também a superfície das explorações especializadas em produtos animais cresceu cerca de 13%, devendo-se unicamente ao aumento da superfície para bovinos de carne (126%), já que as restantes categorias perderam área. A superfície das explorações mistas apresentou uma variação de -43%, com a perda de 567 mil hectares, tendo-se verificado um aumento cia quer do número de explorações especializadas (55,6% em 1999 → 66,6% em 2009 → 75,0% em 2019), quer da Superfície Agrícola Utilizada (65,9% em 1999 → 77,4% em 2009 → 81,0% em 2019). Em 2019, a Superfície Agrícola Utilizada aumentou 2,6% comparativamente com o registado no RecenGráfico 13 – SAU por OTE (x1000ha) e estrutura da Orientação Técnico-Económica das explorações agrícolas e da SAU em 2019 (%) 15 as restantes categorias perderam área. A superfície das explorações mistas apresentou uma variação de -43%, com a perda de 567 mil hectares, tendo-se verificado um aumento (527%) apenas nas não classificadas, que representam apenas 5% do valor total. Gráfico 13 – SAU por OTE (x1000ha) e estrutura da Orientação Técnico-Económica das explorações agrícolas e da SAU em 2019 (%) 15 as restantes categorias perderam área. A superfície das explorações mistas apresentou uma variação de -43%, com a perda de 567 mil hectares, tendo-se verificado um aumento (527%) apenas nas não classificadas, que representam apenas 5% do valor total. Gráfico 13 – SAU por OTE (x1000ha) e estrutura da Orientação Técnico-Económica das explorações agrícolas e da SAU em 2019 (%) Figura 5 – Explorações agrícolas por Orientação Técnico- -Económica e região agrária em 2019 (n.º) A Figura 5 e o Gráfico 14 permitem-nos observar que a OTE em produções vegetais é a orientação dominante nas explorações agrícolas do país e que apenas a Região Autónoma dos Açores (RAA) tem a sua especialização assente em produtos animais. Em todas as regiões agrárias do Continente e na Região Autónoma da Madeira (RAM), a OTE em produções vegetais representa mais de 40% das explorações. Relativamente à SAU por OTE, a Figura 6 e o Gráfico 15 mostram que há uma repartição da superfície equilibrada entre a especialização vegetal e animal, merecendo destaque a primeira nas regiões de Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes, Ribatejo e Oeste, Algarve e RAM, onde ocupa mais de 50% da SAU, e a segunda na Beira Interior, Alentejo e RAA. O Recenseamento de 2019 indica que a região agrária de Trás-os-Montes é a que tem mais explorações especializadas (53610), ou seja 82,2% das explorações da região, e o Alentejo a que possui maior SAU especializada, com cerca de 1,7 milhões de hectares, que representam mais de 79% da sua Superfície Agrícola Utilizada. A maior concentração de explorações mistas verifica-se em Entre Douro e Minho (17319) e na Beira Litoral (16558). Figura 5 – Explorações agrícolas por Orientação Técnico-Económica e região agrária em 2019 (n.º) Gráfico 14 – Estrutura da Orientação Técnico-Económica por região agrária das explorações agrícolas em 2019 (%) Expl. esp. - produções vegetais Expl. esp. - produtos animais Explorações mistas Entre Douro e Minho Beira Interior Beira Litoral Trás-os-Montes Ribatejo e Oeste Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores 4,663 192 8,679 1,312 631 10,846 5,541 7,425 18,165 6,739 4,570 23,177 7,501 5,055 21,061 16,558 8,265 19,422 11,601 4,359 49,251 17,319 8,756 18,485 1,246 6,679 2,731 0 Km 40 Km 80 Km Escala Gráfico 14 – Estrutura da Orientação Técnico-Económica por região agrária das explorações agrícolas em 2019 (%) 16 A Figura 5 e o Gráfico 14 permitem-nos observar que a OTE em produções vegetais é a orientação dominante nas explorações agrícolas do país e que apenas a Região Autónoma dos Açores (RAA) tem a sua especialização assente em produtos animais. Em todas as regiões agrárias do Continente e na Região Autónoma da Madeira (RAM), a OTE em produções vegetais representa mais de 40% das explorações. Relativamente à SAU por OTE, a Figura 6 e o Gráfico 15 mostram que há uma repartição da superfície equilibrada entre a especialização vegetal e animal, merecendo destaque a primeira nas regiões de Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes, Ribatejo e Oeste, Algarve e RAM, onde ocupa mais de 50% da SAU, e a segunda na Beira Interior, Alentejo e RAA. O Recenseamento de 2019 indica que a região agrária de Trás-os-Montes é a que tem mais explorações especializadas (53610), ou seja 82,2% das explorações da região, e o Alentejo a que possui maior SAU especializada, com cerca de 1,7 milhões de hectares, que representam mais de 79% da sua Superfície Agrícola Utilizada. A maior concentração de explorações mistas verifica-se em Entre Douro e Minho (17319) e na Beira Litoral (16558). Figura 5 – Explorações agrícolas por Orientação Técnico-Económica e região agrária em 2019 (n.º) Gráfico 14 – Estrutura da Orientação Técnico-Económica por região agrária das explorações agrícolas em 2019 (%) Expl. esp. - produções vegetais Expl. esp. - produtos animais Explorações mistas Entre Douro e Minho Beira Interior Beira Litoral Trás-os-Montes Ribatejo e Oeste Alentejo Algarve RA Madeira RA Açores 4,663 192 8,679 1,312 631 10,846 5,541 7,425 18,165 6,739 4,570 23,177 7,501 5,055 21,061 16,558 8,265 19,422 11,601 4,359 49,251 17,319 8,756 18,485 1,246 6,679 2,731 0 Km 40 Km 80 Km Escala
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