Cultivar os mercados voluntários de carbono e a biodiversidade – Oportunidade para o sequeiro nacional 105 tadas atendendo às seguintes ocupações de solo: i) agricultura; ii) pastagem; e iii) floresta (Quercus sp. = Azinheira e Sobreiro). A floresta (Quercus sp.), em particular, foi ainda segmentada em 3 subzonas com densidades de povoamento florestal distintos: i) menor densidade; ii) densidade média; e iii) densidade mais alta. A segmentação foi elaborada com imagens de satélite (Sentinel-2) tendo sido considerados o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index, associado à clorofila do copado vegetativo) e o NDWI (Normalized Difference Water Index, associado ao teor de água do copado vegetativo) no período estival para realizar tal segmentação. Nas ocupações de solo associadas à agricultura e pastagem, foi recolhida uma amostra de solo por cada zona, à profundidade de 0.4 m. Nas zonas com floresta (Quercus sp.) foram recolhidas 3 amostras de solo à profundidade de 0.4 m, uma por cada subzona. Nestas últimas, foram ainda efetuadas 3 154 medições do diâmetro de árvores à altura do peito (DAP) por forma a calcular o stock médio de carbono, considerando para tal as equações biométricas apresentadas no 6º Inventário Florestal Nacional (2018) para as espécies em análise (Azinheira e Sobreiro). Solo Como se pode observar pelas Figuras 2a, 2b e 2c, a maioria dos solos analisados apresentam, à profundidade de 0.4 m, uma granulometria arenosa, Figura 2 – Histogramas com a distribuição da granulometria do solo e do pH de todas as herdades amostradas: a) Areia (%); b) Argila (%); c) Limo (%); d) pH do solo em H2O (-). (--- média da distribuição) a) b) c) d)
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