Cultivar_31

Caracterização da agricultura de sequeiro em Portugal 73 sua vez, representa cerca de 52% do território total do arquipélago (Quadro 1 e Figura 6). Assim, pela leitura do Quadro 1 e da Figura 7, podemos constatar que a região agrária do Alentejo representa 57% da superfície total de sequeiro do país, seguida pela região de Trás-os-Montes (12%) e da Beira Interior (10%). A distribuição espacial da superfície de sequeiro (Mapa 1), apresenta maior densidade de representação nas três regiões referidas. É também possível observar a concentração da superfície regada no Baixo Alentejo, na Lezíria do Tejo e na área da denominada bacia leiteira em Entre Douro e Minho, mas sempre com uma densidade inferior à da superfície de sequeiro. Os prados e pastagens permanentes distribuem-se sobretudo por toda a região do Alentejo, nos concelhos mais interiores da Beira Interior e no noroeste transmontano, prolongando-se pela área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, em Entre Douro e Minho. Mais de 1/3 das culturas permanentes de sequeiro encontram-se na região de Trás-os-Montes, seguida do Alentejo (29%) com destaque para a vinha e olival em ambas. O Alentejo concentra cerca de 63% das culturas temporárias de sequeiro, metade das quais são culturas forrageiras. O Mapa 2 mostra ainda alguma dispersão das culturas temporárias no nordeste transmontano, na Beira Interior e na região do Ribatejo e Oeste. Cerca de 95% deste tipo de culturas diz respeito a culturas forrageiras, cereais para grão e prados temMapa 2 – Distribuição da superfície de sequeiro em Portugal em 2019 por tipo de cultura Fonte: INE, RA2019

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