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75 Ano Internacional das Cooperativas 2025: modernização, sustentabilidade e inovação no setor cooperativo FILIPA FARELO, EDNA NEVES e EDUARDO PEDROSO CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social 1 https://docs.un.org/en/A/C.3/78/L.11 2 https://social.desa.un.org/publications/cooperatives-in-social-development-2023-report Em 2025, assinala-se o Ano Internacional das Cooperativas (AIC2025), proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esta data é tanto mais relevante quanto este ano configura o segundo Ano Internacional das Cooperativas – o primeiro foi comemorado há 13 anos, em 2012 –, demonstrando a persistência da atualidade das cooperativas a nível mundial, nomeadamente o seu contributo para implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para o desenvolvimento social e económico global. O lema do AIC2025 é: as cooperativas constroem um mundo melhor. Com efeito, a Resolução da ONU sobre as cooperativas no desenvolvimento social1 reconhece que estas, nas suas diversas formas, promovem a máxima participação possível no desenvolvimento económico e social das comunidades locais e de todas as pessoas, incluindo as mulheres, os jovens, os idosos, as pessoas com deficiência e os Povos Indígenas, cuja inclusão reforça o desenvolvimento económico e social e contribui para a erradicação da pobreza e da fome. A Resolução chama também a atenção dos governos para as recomendações do relatório de 2023 do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre as cooperativas no desenvolvimento social2, no sentido de centrar o apoio nas cooperativas enquanto entidades empresariais sustentáveis e bem-sucedidas, fortalecendo o ecossistema empreendedor das cooperativas, permitindo-lhes contribuir diretamente para a criação de emprego digno, a erradicação da pobreza e da fome, a educação, a proteção social – incluindo a cobertura universal dos cuidados de saúde, a inclusão financeira e a criação de opções de habitação a preços acessíveis para vários setores económicos nas zonas urbanas e rurais. Em 2010, a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social sucedeu ao INSCOOP – Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, I.P. no conjunto dos seus direitos, obrigações e poderes públicos de autoridade, bem como na prossecução dos seus fins e atribuições de serviço público, incluindo “fomentar a expansão qualitativa e quantitativa do sector cooperativo, zelar pela observância dos prin-

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