Cultivar_4_Tecnologia

cadernos de análise e prospetiva CULTIVAR N.º 4 JUNHO 2016 62 (3º) Os resultados do quadro 3.1, por grupos de ati- vidades, refletem a soma ponderada dos esti- mados para os módulos produtivos pertencen- tes a esse grupo, os quais podem ou não ter tido evoluções semelhantes face aos fenóme- nos em análise, pelo que a visão agregada do grupo pode não ser representativa de todos os seus módulos produtivos; (4º) Sem prejuízo desta prevenção, regra geral a informação apresentada sobre cada um dos grupos de atividades reflete traços preponde- rantes nos módulos produtivos que os com- põem, pois a organização desses grupos obe- deceu, entre outros critérios, ao objetivo de limitar a sua heterogeneidade interna. Observando a primeira coluna do quadro 3.1, apreende-se o sinal e a intensidade dos impactos (contributos) dos vários grupos de atividades na variação do potencial agrícola, sendo notório que os sinais desses impactos estão alinhados com os das variações dos recursos e do potencial (quadros 2.1 e 2.2) e, também, que a intensidade do impacto atribuível a cada grupo é tanto maior quanto maio- cola do Continente em 1999-2009, apurados com base no modelo construído (cf. acima as equações de síntese). Para interpretar corretamente a informação do qua- dro 3.1 é necessário ter presente os seguintes tópi- cos: (1º) Os apuramentos realizados com base o modelo são concretizados ao nível dos módulos pro- dutivos, sendo toda a informação mais agre- gada resultante da soma dos resultados obti- dos a esse nível; (2º) Assim, só é possível obter resultados precisos a níveis superiores ao dos módulos por aplica- ção direta das equações do modelo quando estas permanecem válidas nesse âmbito; por exemplo, os valores da coluna (1) do quadro 3.1 são calculáveis por multiplicação dos valo- res das colunas (3) e (8) dos quadros 2.1 ou 2.2; mas os resultados apresentados nas colu- nas (2) e (4) do quadro 3.1 já não o são ao nível agregado, neste caso, o dos grupos de ativi- dades; 2.3. Alteração da Repartição dos Recursos e do Potencial Produtivo do Continente – 1999-2009 Síntese por Classes de Produtividade Relativa Classes de Produtividade Relativa dos Módulos Produtivos Produtividade Relativa em 1999 Peso nos Recursos do Setor em 1999 % Peso no Potencial do Setor em 1999 % Peso no Potencial Agrícola em 1999 % Variação dos Recursos Variação 1999-2009 do Potencial (VPP) % Var. % Var. do Peso nos Recursos do Setor % Setor Classe (1) (2) (3) = (1) · (2) (4) (6) (7) (8) Animal >= 1 2,15 25,2% 54,3% 18,1% -26,7% -5,3% -26,6% < 1 0,61 74,8% 45,7% 15,3% -0,8% 5,3% -7,1% Total 1,00 100,0% 100,0% 33,4% -7,3% 0,0% -17,6% Vegetal >= 1 2,83 26,3% 74,3% 49,5% -21,6% -4,9% -19,0% < 1 0,35 73,7% 25,7% 17,1% 3,0% 4,9% -18,1% Total 1,00 100,0% 100,0% 66,6% -3,5% 0,0% -18,7% Agricultura TOTAL >= 1 67,6% -21,0% < 1 32,4% -12,9% Total 100,0% -18,4% Notas: – pesos no potencial = pesos nos recursos x produtividades relativas; – variações dos pesos nos recursos = pesos iniciais x variações relativas dos recursos (quociente dos índices módulo/setor - 1); – impactos no potencial (cf. quadro 3.2) = pesos iniciais no potencial x taxas de variação do potencial.

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