Cultivar_7_O risco na atividade economica

Avaliação Nacional de Risco 105 Tejo e Algarve litoral apresentam classe de perigo- sidade de incêndio florestal baixo. A análise de risco de incêndios florestais engloba a identificação da localização do risco e uma breve caracterização de duas ocorrências-tipo das quais se destaca a classificação da ocorrênciatipo II (sur- gimento de vários incêndios florestais de grandes dimensões que ultrapassam os 300 mil hectares num período de três semanas): • Grau de probabilidade médio – corresponde a um período de retorno entre 20 e 50 anos. • Grau de gravidade crítico – resultante de um redu- zido número de vítimas-padrão, de um impacte ambiental acentuado com efeitos a longo prazo e de uma perda financeira significativa. • Grau de risco extremo – resultante da combina- ção dos graus de gravidade e de probabilidade da ocorrência-tipo II e de acordo com a matriz de risco. 2.3. Risco de ondas de calor As regiões com maior suscetibilidade à ocorrência de ondas de calor (grau de suscetibilidade elevado) são as zonas do interior Centro e Nordeste Trans- montano, nomeadamente os distritos de Viseu, Guarda (zona Sudoeste), Coimbra (zona Este), Cas- telo Branco, Portalegre, Santarém (zona Este), Évora (zona Este), Beja (zona Este), Vila Real e Bragança. A ocorrência-tipo analisada considera a ocorrên- cia de uma onda de calor, na época de verão, com características semelhantes à da ocorrida em julho/ agosto de 2003 2 , classificando-a com: 2 Nota: No Verão de 2003 o alerta foi acionado em 3 oca- siões, a que corresponderam as ondas de calor de 18-20 de Junho, 29 de Julho a 13 de Agosto e de 11 a 14 de Setembro; uma das ondas de calor teve uma duração superior 15 dias com temperatura acima do normal. Fonte: Mortalidade em Portugal, no Verão de 2003: influên- cia das ondas de calor, Direção Geral da Saúde • Grau de probabilidade médio-alto – corresponde a um período de retorno entre 5 e 20 anos. • Grau de gravidade crítico – número elevado de vitimas-padrão, alguma disrupção no normal funcionamento da comunidade e pequenos impactos no ambiente, sem efeitos duradouros. • Grau de risco extremo resultante da combinação dos graus de gravidade e de probabilidade da ocorrência-tipo considerada para ondas de calor e de acordo com a matriz de risco. 2.4. Risco de cheias As principais regiões com maior suscetibilidade à ocorrência de cheias (grau de suscetibilidade ele- vado) são as zonas dos vales dos rios Sado, Tejo (Lezíria do Ribatejo) e Mondego e ainda do estuá- rio do Vouga (Ria de Aveiro), da Foz do Rio Douro e do troço do rio Douro em Peso da Régua. A ocorrência-tipo analisada para cheias considera o desenvolvimento de cheias simultâneas em vários pontos do país, em consequência de um período relativamente longo de precipitações acima da média, no decorrer do inverno e em várias bacias hidrográficas. Assim, classifica-se esta ocorrência- -tipo com: • Grau de probabilidade médio-alto – corresponde a um período de retorno entre 5 e 20 anos. • Grau de gravidade acentuado – resultante de um número reduzido de vítimas-padrão e do funcio- namento parcial da comunidade com alguns ser- viços indisponíveis. • Grau de risco elevado – resultante da combina- ção dos graus de gravidade e de probabilidade da ocorrência-tipo considerada para cheias e de acordo com a matriz de risco. 3. Impacto das alterações climáticas Em Portugal, as fontes de informação nesta maté- ria são essencialmente constituídas pelo Relatório

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