Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas | 19 fevereiro 2018
O futuro da Política Agrícola Comum marcou a agenda do Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas de 19 de fevereiro, centrando-se o debate no apoio direto e na dimensão ambiental da PAC, e na necessidade de simplificação dos programas de desenvolvimento rural.
Tendo por base a comunicação da Comissão Europeia sobre a PAC pós 2020 (o futuro da alimentação e da agricultura), foram destacados os seguintes pontos:
• Pagamentos diretos, nomeadamente no melhoramento da sua conceção, na equidade, objetivo e eficácia;
• Contributo dos agricultores para a proteção do ambiente e na mitigação das alterações climáticas. Neste âmbito, fez-se um apelo para uma maior ambição ambiental da PAC e que, ao mesmo tempo, recompense adequadamente os agricultores pelo fornecimento destes bens públicos;
• Necessidade de preservar as áreas rurais vitais e resilientes, em particular através da criação de emprego, promoção do crescimento e do favorecimento da renovação de gerações no setor da agricultura;
• Confirmação da eficácia do segundo pilar no âmbito da PAC e um pedido de uma simplificação genuína nos programas de desenvolvimento rural
Foi também debatido no Conselho o papel da agricultura na bio economia, tendo sido destacado o papel que a agricultura assume na revisão da estratégia bio económica da UE de 2012.
A Comissão informou ainda o Conselho da sua intenção de criar um plano da UE para as proteínas destinado a colmatar o défice significativo e de longa duração de proteínas nos alimentos para animal.
Mais informação